sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Jean Jacques Rousseau


Por Willyans Maciel
Mestre em Filosofia (UFPR, 2013)
Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010
Filósofo mais popular durante a Revolução FrancesaJean Jacques Rousseau foi um dos principais influenciadores da formação do pensamento politico e educacional moderno.

Jean Jacques Rousseau,
um dos principais filósofos do Iluminismo.
 Pintura de Maurice Quentin de La Tour.
Rousseau procurou primeiramente entender e estabelecer uma visão acerca do comportamento humano no chamado estado de natureza, um conceito em filosofia moral e política que denota as condições hipotéticas de como a vida dos humanos pode ter sido antes da existência da sociedade civil organizada. Este tipo de investigação levou seu estudo no sentido de questões como "como o governo emergiu de tal condição?", "como as pessoas viviam antes da existência de uma sociedade civil?" e especialmente "quais são as razões hipotéticas para se estabelecer um estado-nação?".
Rousseau dedicou-se particularmente a desafiar a posição de Thomas Hobbes acerca do estado de natureza. De acordo com Rousseau, Hobbes simplesmente apropriou-se de pessoas civilizadas e as imaginou em uma situação em que não há sociedade. Para Rousseau, o experimento não é legítimo, uma vez que tais pessoas, sendo educadas na sociedade, carregam consigo os valores, as estruturas e a forma de agir. O autor preferia a ideia de um estado de natureza como um estado de liberdade verdadeira, em que as pessoas não fossem boas ou más, mas vistas como uma folha em branco, o conflito em estado de natureza não é tão acentuado quanto em sociedade. 

Defendeu ainda que, a sociedade moderna, e especialmente as posses, destroem o estado de natureza de verdadeira liberdade, gerando conflitos que de outra forma, embora possam existir pontualmente, não seriam severos.
Esta posição naturalmente leva a ideia de um homem pacifico, embora solitário, no estado de natureza. O que condiz com a hipótese de Rousseau de que o homem em estado de natureza possuiria uma moral ainda não corrompida, entendendo a moral como inata, o que fica claro quando afirma que o homem possui uma repugnância inata a ver os outros de sua espécie sofrerem, e atribuindo portanto a corrupção desta moral à sociedade organizada. Esta posição foi atacada pelo empirista britânico David Hume, demonstrando a dificuldade que se tem em demonstrar a importância da justiça como uma virtude, se aceitarmos que toda a responsabilidade pelos conflitos advém da sociedade. Por outro lado a posição de Rousseau é muito popular entre ambientalistas, com ou sem formação filosófica, por justificar a defesa de que o homem viva o mais próximo possível do estado de natureza.
Rousseau teoriza ainda que, o estado de "selvagem" seria o terceiro estágio do desenvolvimento humano, um estado intermediário entre, de um lado, o estado de animalidade e um estado semelhante ao de macacos e, de outro lado, a sociedade decadente. O estado de selvagem sendo um estado de melhor otimização das qualidades morais, ainda não corrompido, mas suficientemente organizado.
No entanto, Rousseau não chega a aderir ao conceito de "bom selvagem", o que implicaria na ideia de que seria adequado retornar ao estado de natureza. Arthur Lovejoy esclarece que, a noção de decadência presente na obra de Rousseau é mais próxima daquela apresentada por Hobbes, embora discordem acerca da natureza do homem, concordam que a inteligência difere o homem dos outros animais, de modo que a sociedade é inevitável e mesmo desejável. Ao invés de voltar atrás, o caminho seria reorganizar a sociedade por meio do contrato social.
O contrato social, na visão de Rousseau, preserva a vida humana e garante a liberdade, por meio da submissão à autoridade da vontade geral. Isto garantiria a liberdade na medida em que a decisão é geral e portanto o indivíduo, fazendo parte da decisão, não está subordinado a vontade de outros, mas sendo parte da autoria coletiva da lei.
Referências bibliográficas:
BONAVIDES, Paulo. Democracia e liberdade. In Estudos em homenagem a J.J. Rousseau. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1962.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da educação. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
TOTO, Francesco, « Passione, riconoscimento, diritto nel 'Discorso sulle origini della diseguaglianza'», in Postfilosofie, 2007.

fonte : http://www.infoescola.com/filosofia/jean-jacques-rousseau/

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Curso de Diversidade nas organizações – Gestão empresarial da Fundação Getúlio Vargas - FGV

Este é um gabarito do curso de diversidade nas organizações, visa ajudar você a conseguir melhorar suas horas complementares.

Caso tenha alguma dúvida ou sugestão nos escreva.

Abraços e até breve.


Gabarito do curso de Diversidade nas organizações – Gestão empresarial da Fundação Getúlio Vargas/FGV

1. O Olhar viciado da empresa só foca o que ela padroniza como bom, sendo que para ela bom significa...  Resposta: Hegemônico

2. A pesquisa Perfil Social, racial e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas - Instituto Ethos em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a Organização Internacional do Trabalho e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher - conclui que muito se avançou, no Brasil, na promoção da diversidade de gênero, raça e faixa etária e da equidade no tratamento de todos os grupos presentes nas empresas. Resposta: Falso

3. Assumindo posturas socialmente responsáveis, o mundo está mudando. Resposta: Falso

4. Os programas de diversidades... Resposta: Favorecem a criação de novos projetos.

5. Os programas de diversidade engessam a empresa. Resposta: Falso

6. A empresa não precisa disseminar sua política de diversidade nas comunidades em que atua. Resposta: Falso

7. A mistura de pessoas permite que a empresa encontre soluções inovadoras para os desafios colocados pelo mercado e pela concorrência. Resposta: Verdadeiro

8. Empresas que efetivamente promovem e gerenciam diversidade, contratando e promovendo minorias e mulheres, não são mais rentáveis. Resposta: Falso

9. 1. O maior contingente de analfabetos no mundo é constituído de mulheres. 2. O maior contingente de alfabetizados no Brasil é constituído de mulheres. Resposta: a primeira e a segunda afirmativas são verdadeiras.

10. A única iniciativa que não visa fortalecer o papel econômico da mulher é... Resposta: manter as crianças na escola.

11. A _____ é o mais forte motivo de discriminação das mulheres no mundo do trabalho. Resposta: Possibilidade de gravidez

12. A ação que não diminui a desigualdade entre homens e mulheres no espaço de trabalho é...
Resposta: Adotar políticas para evitar a violência no local de trabalho.

13. Na empresa brasileira, os processos de recrutamento e seleção vetam os negros, pois se baseiam... Resposta: Em uma imagem idealizada de funcionário.

14. As empresas preferem se silenciar em relação a cor dos funcionários, pois... Resposta: Elas não fazem distinção étnica entre seus funcionários.

15. Falta _____ é principal obstáculo para investimentos na questão racial. Resposta: De informação

16. A compreensão da diferença, na empresa, significa... Resposta: Tratar diferentemente os diferentes.

17. É impossível ignorar a diferença, pois... Resposta: Sem ela não se constrói a democracia.

18. A consciência é uma marca da natureza social do problema da pessoa com deficiência. Resposta: Falso

19. Um programa para inclusão das pessoas com deficiência é bastante simples, pois só constitui de uma etapa - conscientização. Resposta: Falso

20. Os dois mais importantes requisitos para o preenchimento de novas vagas das empresas são: pelo menos 11 anos de estudo e até 40 anos de idade. Resposta: Verdadeiro

21. A idade determinante da velhice é 65 anos, quando se encerra a fase economicamente ativa da pessoa e começa a aposentadoria. Resposta: Falso

22. A competição por postos de trabalho só afeta e ameaça quem não está trabalhando. Resposta: Falso

23. As ações afirmativas têm de lidar com o caráter histórico e com o caráter persistente das desvantagens. Resposta: Verdadeiro

24. Ação afirmativa não é uma fonte de discriminação, mas veículo para remover... Resposta: Os efeitos da discriminação.

25. Após a criação do sistema de cotas, apenas os alunos cotistas importam para a universidade. Resposta: Falso

26. No Brasil, a Lei de Cotas, que obriga os partidos políticos a inscrever pelos menos 30% de mulheres entre seus candidatos a cargos legislativos... Resposta: Não é obrigatória.

27. A Lei de Cotas para o acesso à universidade é uma exortação à classificação racial. Resposta: Verdadeiro