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terça-feira, 15 de maio de 2018

Atividade Extraordinário - Crítica e Questões

Neste post falamos sobre o filme Extraordinário extraído do site AdoroCinema e com pequenas adaptações feitas por mim, quero apresentar a vocês uma crítica básica do filme, que na minha opinião é um dos melhores filmes deste ano.

No final do texto da critica temos um link para as questões que devem ser respondidas tenha muita atenção nas respostas e lembre de preencher todos os campos solicitados.

O período de escola nunca é fácil, seja pelas dificuldades inerentes de aprendizado aliado à pressão em não ser reprovado ou mesmo pelo convívio com completos desconhecidos, sem os mimos típicos da vida em família. Independente dos problemas enfrentados, trata-se de um imenso aprendizado sobre como se comportar em sociedade, para o bem e para o mal. Extraordinário, adaptação do livro de mesmo nome escrito por R.J. Pacio, aborda exatamente esta questão, potencializada pelo protagonismo de um garoto de 10 anos que, devido a deficiências de nascença, passou por 27 cirurgias plásticas - o que, inevitavelmente, gera reflexos na forma como é encarado por todos à sua volta.
Em uma realidade tão complexa, rodeada por todo tipo de preconceito, chama a atenção como o livro - e, consequentemente, o filme - busca alguns confortos a seu personagem principal: o núcleo familiar absolutamente acolhedor, sem grandes atritos entre seus integrantes, e um certo tom lúdico com base em um adorado ícone universal: Star Wars. Como não abrir um sorriso ao ver aquela criança de olhar tão tristonho a cada novo encontro com Chewbacca? Com habilidade, Palacio - e os roteiristas do filme, Steve Conrad, Jack Thorne e o próprio diretor Stephen Chbosky - encontraram um meio-termo entre a dor e a felicidade que, personificado em uma criança, comove. Mas não é só.

Por mais que seja um filme claramente emotivo - mas sem cobrar o choro do espectador, é bom deixar claro - Extraordinário se apropria de certos maniqueísmos típicos nesta busca pelo coração do espectador. Se o elo emocional com cachorros apela para o lado afetivo de cada um e a própria conjuntura em torno do garoto é milimetricamente calculada de forma a não gerar ruídos ao tema principal, é difícil resistir ao carisma e à ternura de Jacob Tremblay como o jovem Auggie. Trata-se de uma escolha precisa que, aliado ao competente trabalho de maquiagem, apresenta um personagem absolutamente encantador, seja nas angústias ou mesmo nos momentos de autoironia. Difícil não se render a ele, ou mesmo a outros dois jovens que o rodeiam: Izabela Vidovic, intérprete da irmã Via, e Noah Jupe, como o amigo Jack Will.

Neste aspecto, Extraordinário ganha relevância também ao ressaltar a individualidade dos jovens a partir de suas angústias pessoais, por mais que a divisão do filme a partir dos personagens soe um tanto quanto esquemática. Ainda assim, tal diversidade amplia o leque emocional retratado em cena, trazendo ao filme camadas necessárias para evitar um foco excessivo (e desgastante) em Auggie. Por outro lado, é importante também ressaltar que nenhuma das subtramas possui um grande aprofundamento, tendo como objetivo maior trazer mais informações acerca da personalidade do retratado.
Há ainda Julia Roberts e Owen Wilson, os pais de Auggie. Se ele praticamente reprisa o personagem de Marley & Eu, a partir do já conhecido - e mais uma vez funcional - perfil boa praça, ela é competente ao compor a mãe amorosa e rigorosa, que tenta conciliar aspirações profissionais com a vida em família. Entretanto, o real motivo pela escolha de Julia está em seu marcante sorriso, luminoso sempre que surge em cena.

Repleto de boas intenções, Extraordinário equilibra bem as mensagens edificantes intrínsecas com o carisma de um bom elenco e uma direção cuidadosa, que dosa com competência e sensibilidade os inevitáveis momentos emocionais de sua trajetória. Bom filme, com boas chances de arrancar uma lágrima do espectador.

Agora vamos responder ao questionário de interpretação do filme, lembre-se de fazer login com sua conta do google e de preencher todos os campos solicitados, tenha muita atenção e boa sorte, farei a correção das respostas posteriormente.


Fontes:

www.AdoroCinema.com

terça-feira, 1 de maio de 2018

Modais de transporte

São chamados de modais de transporte as formas de transportar cargas, sendo divididos em cinco:
  • Aeroviário
  • Dutoviário
  • Ferroviário
  • Hidroviário
  • Rodoviário
Geralmente cada um tem uma escolha baseado em suas vantagens e desvantagens, custos, velocidade, entre outros fatores.

O Modal de transporte Aeroviário é o realizado por aeronaves, que pode ser nacional ou internacional. Suas principais vantagens são a velocidade e a segurança para transportar mercadorias de alto valor, mas tem como desvantagem o alto custo econômico para o transporte e o limite de peso de carga, pois não pode ser algo demasiadamente pesado. Geralmente é escolhido para cargas de longa distância, com necessidade rápida de entrega e com pequeno porte.

O Modal de transporte Dutoviário é formado por dutos ou tubos que transportam geralmente líquidos a longas distâncias. Suas principais vantagens estão na segurança do trajeto do produto sem perigo de roubo e a simplificação na carga e descarga. Tem como desvantagem a possibilidade de gerar graves problemas ambientais com acidentes de rompimento dos dutos, e o alto custo que ele emprega em seu processo de fixação e licenciamento. Geralmente é escolhido para transportar óleos, como os oleodutos e gás (gasodutos).

O Modal de transporte Ferroviário é conduzido por trens que andam sobre linhas de ferro, tem grande utilização desde a segunda revolução industrial para carregar cargas de alta quantidade, também utilizado para trajetos de longas distâncias. Possui como vantagens o carregamento de grandes cargas e o baixo risco de acidentes. Suas desvantagens estão entre a falta de infraestrutura nas linhas de ferro e seu sucateamento e que necessita de outros modais para o produto chegar ao destino final em muitas das vezes, ou seja, utilizando o ferroviário para fazer a maior parte do trajeto apenas. Geralmente carrega cargas em grande quantidade.

O Modal de transporte Hidroviário também pode ser chamado de aquaviário, marítimo ou naval, é o que utiliza transportes que se movimentam sobre trechos aquáticos (rios, mares e oceanos). Esse modal tem como vantagens o carregamento de grandes cargas por longas distâncias e o baixo custo, principalmente para produtos que que precisam ser entregues em outros continentes. Suas desvantagens estão na demora e na necessidade de rotas apropriadas, estando sujeito a intemperes. É utilizado geralmente para o transporte internacional de grandes mercadorias que são levadas em navios até os portos, o que influi em uma infraestrutura.

O Modal de transporte Rodoviário é aquele que utiliza automóveis que transportam as mercadorias por ruas, estradas e rodovias. Suas vantagens estão na flexibilidade de trajeto, aumentando a rapidez de entrega e poder transportar qualquer carga. Suas desvantagens são o perigo de roubo e a dependência do ritmo de trânsito, podendo demorar a entrega, além de ser o que mais polui, com a queima de seus combustíveis. É utilizado em alta escala atualmente, desde transporte de pequenas cargas até grandes cargas, utilizando carros e caminhões, mas esses automóveis têm vida útil baixa, o que aumenta o custo de transporte, uma vez que precisa ser trocada constantemente a frota.

Todos os modais possuem valores, velocidades, riscos e benefícios diferentes, o que gera a diferença de utilização entre eles, o que leva ao consumidor escolher o que melhor lhe interessa baseado em custos, velocidades e o que for de seu interesse no momento.

Por Wellington Souza Silva Graduado em Geografia (Centro Universitário Fundação Santo André, 2014)

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Quais as diferenças entre sistemas multimodais e intermodais de transporte?

As coisas no mundo andam cada vez de forma mais rápida. Com a automação massificada dos processos, todas as etapas buscam constantemente se aprimorar para acompanhar as tendências do comércio, assim como logísticas, processos de fabricação, reflexos do desenvolvimento tecnológico e globalização.

Empresas de logística seguem o ritmo natural do mercado e preocupam-se cada vez mais em atender bem seus clientes, sincronizando entregas com linhas de montagem, mantendo a segurança e qualidade dos produtos transportados e reduzindo seus custos para ampliar seus mercados.

Umas das modernas ferramentas utilizadas para isso são os transportes intermodais e os multimodais. Ambos apostam no uso de diferentes modais de transporte, utilizando-se de meios terrestres, aquáticos e aéreos ao longo de seu processo. Vamos conhecer melhor cada um deles:

Transportes Multimodais

É um conceito que envolve a movimentação de bens por dois ou mais modos de transporte, utilizando de um único contrato de transporte emitido por um OTM (Operador de Transporte Multimodal), que assume, perante o embarcador, total responsabilidade pela operação da origem ao destino — como um transportador principal e não simplesmente como um agente.

Simplificando o entendimento, nas operações multimodais a variedade dos meios de transporte utilizados é pouca, porém existe o OTM, que geralmente organiza todo o trânsito de mercadorias, inclusive mudanças de modal, em nome de um cliente com quem firmou contrato.

Transportes Intermodais

Esse sistema tem uma visão sistêmica que engloba todas as atividades envolvidas na cadeia logística, visando reduzir e até eliminar algumas resistências ao movimento contínuo de bens e equipamentos de transporte da origem até o destino.

No modelo intermodal, a cada nova mudança de meio ou modal de transporte, um contrato diferente entra em vigor para acompanhar a carga. Ainda nesse caso, geralmente, usa-se o termo para definir operações que utilizem mais de um tipo de meio de transporte para cumprir seu trajeto até o destino, porém a acomodação e o modo de tração da carga permanecem, mesmo substituindo a forma do modal.

Vantagens do Sistema Multimodal

Apesar dos dois sistemas serem muito parecidos, a vantagem de contratar um Sistema Multimodal é a redução de burocracia e da sua preocupação com o transporte da carga. Lembrando que com a presença do OTM, há a responsabilidade total pelo transporte do início ao fim, não importando a quantidade de mudanças de modais pelo trajeto.

Esses OTM têm habilitação e registro prévio da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), e essa operação requer também o registro do CTMC (Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas), documento válido não apenas como contrato, mas como documento fiscal do transporte.

Ambos os conceitos passaram a existir para cobrir uma necessidade grande do mercado, já que em cada local há uma dificuldade diferente em questão de disponibilidade de transporte. Nossos portos são pequenos, nossa malha ferroviária limitada e as estradas já estão abarrotadas de caminhões — veja nosso post sobre as principais formas de transportes e veja qual se encaixa melhor na necessidade da sua empresa.


fonte: www.prestex.com.br


sexta-feira, 6 de abril de 2018

O crescimento da JSL nos Ultimos Anos

De pai para filho: a trajetória bilionária da maior operadora logística do Brasil
Alex Ricciardi 

São muitos os grupos empresariais brasileiros fundados, várias décadas atrás, por imigrantes que chegaram ao país em condição de pobreza. Todos labutavam dia e noite durante os primeiros anos da empresa, e não raro viviam de forma tão austera que prejudicavam a própria saúde; a prioridade, afinal, era investir no negócio, não em si mesmos. Seus descendentes geralmente herdaram o apego ao trabalho, e bem cedo em suas vidas, já davam expediente na companhia familiar. Triunfaram: hoje, os filhos e netos de tais pioneiros lideram as grandes corporações surgidas assim, e mantêm a ênfase no esforço pessoal como motor do êxito. Não se trata de um relato hipotético: este é um resumo exato, embora genérico, de como foi construída a maior companhia de logística do Brasil e de toda a América Latina — a JSL, anteriormente chamada Julio Simões Logística e, ainda antes, Transportadora Julio Simões.

“Meu pai, nos primórdios do grupo, trabalhava de forma incansável e se alimentava pouco; por isso, contraiu tuberculose. Conseguiu se curar, casou-se, teve filhos, mas as privações que enfrentou deixaram marcas: veio uma segunda tuberculose.” É com essas palavras que Fernando Antonio Simões se lembra de Julio Simões, fundador da JSL. “Ele foi meu maior ídolo. Eu não comecei a trabalhar aqui, aos 14 anos, porque gostava da empresa. Eu comecei a trabalhar porque gostava do meu pai. Estar na empresa era uma maneira de estar perto dele. Só algum tempo depois é que a satisfação em fazer o que faço surgiu — e permanece até hoje.” Fernando preside o grupo. Ele é o caçula dos seis filhos biológicos de Julio. Tem 48 anos.

O pai desembarcou em Santos (SP) em 1952 vindo de uma pequena aldeia no centro-norte de Portugal, Ribeira de Alcalamouque, onde era agricultor. Sua intenção: ingressar na empresa de transporte coletivo que seu tio, Arthur, possuía no Brasil. Logo Julio Simões passou a trabalhar como mascate, vendendo roupas pelo interior de São Paulo e do Paraná e, aos poucos, foi comprando caminhões usados para a condução de cargas (no começo, principalmente hortifrutigranjeiros). Em 1956 abriu sua transportadora. Seu maior cliente então era Leon Feffer, proprietário da Suzano Papel e Celulose, que, por sinal, até hoje usa os serviços da JSL.

Durante a década de 1970, a companhia se voltou ao transporte de ferro e aço — hoje, a mineradora Vale é seu maior cliente individual. Por essa época Simões iniciou o preparo dos filhos para que o sucedessem. Em 1981, Fernando começou a trabalhar no grupo. Passou por diversos setores da empresa e, em 1986, tornou-se diretor operacional. Dois anos depois assumiu a área comercial, que na época abrigava cerca de 300 funcionários, 120 caminhões e 16 filiais. No início da década de 1990 já dividia com o pai a gestão da companhia e conduzia uma intensa diversificação de suas atividades. Em 2009 tornou-se presidente e, em 2010, Fernando liderou a abertura de capital e a mudança da marca para JSL S.A. Em 2012 Julio Simões faleceu em Mogi das Cruzes (SP), onde residia, aos 84 anos. Motivo: complicações cardiorrespiratórias. Até o fim, as sequelas deixadas pela vida dura que levou se fizeram presentes.

Seu filho atualmente comanda uma companhia bem diferente da que ele fundou. “Temos grande orgulho em fazer transporte de cargas, surgimos atuando nisso, mas essa é uma atividade hoje minoritária de nosso portfólio. Corresponde a 8% da receita”, diz Fernando. E qual o principal negócio da JSL, então? “Serviços dedicados. Cerca de 80% de nosso faturamento vem deles.” Trata-se, explica, de operações customizadas segundo as necessidades de cada empresa e que raramente envolvem longas distâncias a serem percorridas. A companhia, por exemplo, é responsável por levar autopeças e matérias-primas para várias das maiores montadoras instaladas no Brasil. Também cuida de tudo que se refira à movimentação extramuros das fábricas de seus clientes. Transporta trabalhadores para canteiros de obras, e até mesmo conduz médicos e enfermeiras à casa de pacientes. Ações assim, muito mais complexas do que carregar volumes de um ponto A para um ponto B, são hoje o principal pilar da corporação.

Mas há mais. Adquirida no final de 2013 por R$ 65 milhões, a Movida Rent a Car, que faz locação de veículos, parece ser a atual menina dos olhos do CEO da JSL. “Quando a compramos, a Movida tinha 26 lojas e 2.350 veículos. Agora possui mais de 120 lojas e 28 mil automóveis. Colocamos ali a cultura JSL de servir, e o retorno foi extraordinário. Trata-se de uma unidade com enorme potencial de expansão”, diz ele. A Movida cresceu impressionantes 288% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Fernando também ressalta que o grupo é o maior revendedor de caminhões da marca MAN no país e conta com um braço voltado à disputa de concessões públicas, a CS Brasil, dentre várias outras subsidiárias. A empresa atua em mais de 16 setores da economia e obteve, nos seis primeiros meses de 2015, um lucro líquido de R$ 37 milhões, o que representa uma alta de 10,8% na comparação anual, impulsionada por um maior faturamento e uma melhora em sua rentabilidade. “Prevemos que neste ano, mesmo com a crise, cresceremos entre 12 e 16%”, revela ele.

Trata-se de um homem magro, bastante afável. O executivo recebeu FORBES Brasil no escritório que mantém na capital paulista, mas a sede da empresa fica em Mogi das Cruzes, onde a JSL surgiu. É católico: tem uma imagem de Nossa Senhora de Fátima em sua sala. Conta que seu maior prazer é estar junto da família e fala com carinho de sua mãe, Elvira Benedicta Simões. “Foi graças à harmonia que ela sempre manteve em nossa família que meu pai pôde se dedicar tanto aos negócios”, recordou-se. É também uma pessoa discreta, que prefere resguardar a vida pessoal.

A área de logística, nacional e internacional, é seu objeto de trabalho e estudo. “Já descobri coisas curiosas pesquisando”, diz ele. “Nos Estados Unidos existe uma grande transportadora, a Werner, cujo fundador abriu o negócio no mesmo ano em que meu pai criou sua empresa, e com um caminhão só um ano mais velho que nosso primeiro veículo! E eles também atuam hoje principalmente com serviços dedicados. Já
os visitei. Estou sempre atento à concorrência e, sobretudo, à satisfação dos usuários.” Por sinal, a carteira de clientes da empresa é fortemente pulverizada, uma tática de resistência a crises. “Hoje o setor automotivo não vai bem, mas o alimentício, por exemplo, vai. Atendemos ambos, a fraqueza de um é compensada pelo vigor de outro. No futuro essa correlação de forças pode ser inversa — e também estaremos preparados para isso.”

VEJA TAMBÉM: “Águas claras só em 2018″, afirma presidente do Grupo Boticário

Aliás, em se tratando de futuro, ele crava: “As empresas querem ficar cada vez mais leves, é o que percebo. Vejo companhias que nunca pensaram em ter uma frota terceirizada me chamarem para propor a venda de seus carros e caminhões. Depois, elas alugam esses mesmos veículos de nós. Com isso, ganham mais tempo para se dedicar ao centro de seu negócio, ao seu core business. A logística a gente faz”. A idade média dos caminhões da organização é de dois anos. Quando alguma unidade ultrapassa tal marca, é revendida para um caminhoneiro autônomo. A empresa é, enfim, um grande case de sucesso — embora Fernando não goste de tal palavra.

“Eu não acredito muito no conceito de sucesso. Quem se acha um empresário de sucesso corre o risco de acomodar-se, parar no tempo. Eu prefiro pensar em termos de momentos de felicidade”, explica ele. “Nós da JSL temos vivido vários desses momentos. Este ano será o primeiro em que enfrentaremos um perío­­do difícil na economia brasileira desde que abrimos o capital, em abril de 2010. Mas tudo bem, também somos capazes de prosperar em épocas difíceis.”

Por sinal, questionado acerca do futuro do país, ele se mostra realista — porém, esperançoso: “O desempenho econômico de 2015 já está dado, não há muito o que fazer a respeito. Se as reformas necessárias forem levadas adiante pelo governo, por outro lado, podemos ter um 2016 melhor e um 2017 ainda melhor. Seguin­­do neste ritmo, talvez cheguemos a 2018 em outras condições, bastante favoráveis. Vamos ver”. E ele arremata: “Uma coisa
é a política, outra é a vida real do país. O Brasil tem uma capacidade extraordinária de se recuperar de baques por meio do trabalho. Eu apostaria fortemente nisso”. O legado de Julio Simões ainda ecoa em seus descendentes. Cada vez mais forte.

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INÍCIONEGÓCIOSCloud computing torna-se predominante na tecnologia da informação
Cloud computing torna-se predominante na tecnologia da informação
Alex Ricciardi 
17 de dezembro de 2015 Negócios
 Getty Images
Getty Images
Até alguns anos atrás, tratava-se de uma tendência; agora, não. Isto porque hoje, quando o assunto é computação em nuvem, não se está falando sobre algo que tende a acontecer, mas sim sobre o presente do setor nacional de tecnologia da informação (TI). As empresas brasileiras aderiram, em grande número, à prática. O chamado cloud computing consiste no uso da memória e da capacidade de processamento de computadores e servidores remotos, via internet, por empresas e indivíduos. E não se trata de nuvem passageira, pois há vantagens evidentes no processo: com ele, economiza-se equipamentos, espaço físico e mão-de-obra. A companhia fica ainda liberada para focar esforços em sua atividade-fim, e não em TI. Mas há também, ao menos, uma desvantagem: o risco de que informações, senhas e até mesmo capital sejam acessados (e roubados). Em resposta, o investimento em segurança de dados vem crescendo; na verdade, isto sim é que pode ser chamado de uma tendência do setor.


“A computação em nuvem, hoje, é uma sólida realidade da TI brasileira. É algo que faz sentido para as empresas, tanto em termos de contenção de custos quanto na otimização de operações. Em síntese, gasta-se menos e sente-se o trabalho render mais ao aderir ao cloud computing”, afirma Maurício Cascão, CEO da Mandic Cloud Solutions. A empresa, fundada por Aleksandar Mandić, nome emblemático da internet brasileira, foi uma das primeiras do país a se dedicar à prática. Já em 2002 ela fornecia um email personalizado que podia ser acessado de qualquer local. De lá para cá a companhia mergulhou fundo no cloud computing — com êxito, frisa Cascão. Tanto que foi comprada em 2012 pelo fundo de investimento Riverwood Capital por R$ 100 milhões e recebeu, no ano seguinte, um aporte da Intel Capital, tornando-se com isso uma das maiores organizações brasileiras do setor de tecnologia da informação.

Mas o fato é que, se os dados estão em bancos de memória localizados fora das instalações da corporação, há um risco maior de que sejam acessados por hackers interessados em capturar e vender informações a quem queira pagar por elas. As empresas que operam no país estão protegidas contra isso? “O Brasil situa-se na vanguarda no que tange à segurança de dados, não deixando nada a desejar em relação a quaisquer outros países”, acredita Gil Torquato, CEO do UOL Diveo, que oferece soluções em outsourcing (terceirização) de TI. “Além dos recursos oferecidos por grandes grupos especializados no segmento, acrescentamos aqui medidas adicionais que tornam as soluções aplicadas localmente bastante avançadas.” Alguns exemplos: apenas o UOL Diveo, conta ele, monitora mais de dois bilhões de eventos de segurança correlacionados em tempo real; bloqueia diariamente 300 milhões de spams e phishings (tentativas de fraude); e tem mais de 14 mil firewalls (bloqueios de segurança) sob sua gerência.

Para tanto, a organização conta com uma das maiores infraestruturas de data center do Brasil. Mas, antes de prosseguir, convém perguntar: como a indústria local de tecnologia da informação vem se saindo em 2015, um ano sabidamente difícil? A resposta: bem melhor que quase todo o restante da economia. “Seguimos com alta demanda por profissionais. Épocas de adversidade trazem a busca por maior eficiência, e nosso negócio é justamente este. Em suma, o setor de TI se expande mesmo em momentos de crise”, garante Cristina Palmaka, CEO da SAP Brasil. “Acredito, portanto, que temos muito a contribuir para a volta do crescimento. Várias empresas vêm aproveitando esse ano para investir em TI. Querem estar melhor preparadas para a futura retomada da economia. Então, há muitas chances para organizações como a SAP.”

O setor nacional de tecnologia da informação não é uma indústria pequena. Pelo contrário: segundo a consultoria IDC, somos hoje o quinto maior mercado de TIC (tecnologia da informação mais comunicação) do planeta. Em todo o mundo a atividade movimentou cerca de US$ 3,8 trilhões em 2014. “Os cinco maiores mercados em TIC são, pela ordem, Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido e Brasil. O sexto é a Alemanha”, revela Renato Rosa, analista de Pesquisa e Consultoria na IDC. No Brasil, no ano passado, o setor gerou US$ 158 bilhões. Neste ano a previsão é que gere US$ 165,6 bilhões. Rodrigo Dienstmann, presidente no Brasil da fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems, pondera: “O mercado digital tem um aspecto contra-cíclico interessante. Na medida em que os governos e as empresas buscam mais eficiência, procurando produzir mais com um orçamento menor, a tecnologia passa a ser uma chave. Ela permite otimizar processos, reduzir gastos, ampliar ofertas e melhorar a qualidade de produtos e serviços. A tecnologia é um dos pilares do aumento da produtividade em um país e, nesse momento, sua adoção entre nós é ainda mais imprescindível”.

Se estamos falando de computação, estamos falando de capacidade de processamento de dados. Nada melhor, portanto, do que consultar a maior fabricante de processadores do mundo, a Intel, e sua histórica concorrente, a AMD. Ambas operam no país. “A Intel lançou em 2015 a 5ª geração da família de processadores Intel Core, entregando mais desempenho com menor consumo de energia. A 5ª geração é a primeira com a arquitetura de 14 nanômetros, e apresenta 2,5 vezes mais desempenho em relação a um processador lançado há quatro anos. Isso se traduz em dispositivos com mais do que o dobro do tempo de duração de bateria e oito vezes o desempenho em vídeo”, conta David González, diretor-geral da companhia no Brasil. Quanto a nosso mercado de TI, ele observa: “A falta de mão-de-obra pode se tornar um problema por aqui. Mas não considero que o Brasil esteja em desvantagem comparado a outros mercados emergentes. Se a indústria local caminhar no sentido da transformação dos setores de saúde e educação, e paralelamente se mantiver forte nos demais segmentos, creio que exista potencial para um crescimento na casa dos dois dígitos em nossa TI neste ano”.

Roberto Brandão, diretor-geral da AMD para o Brasil, segue a mesma linha. “O mercado local passa por uma transição bastante interessante”, observa. “No passado, o brasileiro tinha o hábito de comprar muitos PCs de baixo custo, com pouco valor agregado. Agora, adquirem um número menor de máquinas, mas de maior valor agregado e qualidade.” Brandão conta que, para a AMD, os consumidores domésticos e as pequenas empresas são a maior parte dos clientes no Brasil. Indústria e comércio compõem a demanda por máquinas de alto valor agregado, como estações de trabalho e servidores. E o governo (federal, estaduais e municipais) também contribui com uma boa fatia da procura por TI no país.

Mas, voltando ao tema da segurança de dados, o que todos estes atores precisam fazer para torná-la cada vez mais efetiva? “Eu vejo a segurança hoje nas pautas prioritárias de todos os países e empresas, principalmente após os vazamentos recentes de informação mundo afora, que impactaram nações, companhias e cidadãos”, responde Maurício de Paula, consultor da Teradata, uma agência de pesquisa e desenvolvimento do setor. “O fato é que a segurança está diretamente ligada às pessoas. E este é o elo fraco da corrente. Alguém tem a senha e a guarda de forma insegura, alguém esqueceu de mudar uma configuração padrão do sistema, e pronto — uma brecha de segurança foi aberta e é explorada por indivíduos mal-intencionados. Os colaboradores precisam ter clareza acerca de suas responsabilidades e dos impactos que a falta de segurança no universo informacional acarreta.”

Jun Endo, presidente no Brasil da Avanade, uma provedora global de eficiência em tecnologia da informação, afirma que, no passado, havia dúvidas em relação à segurança no ambiente digital, principalmente quando relacionada à cloud computing. “Hoje, porém, a computação em nuvem, que é cada vez mais adotada por empresas no mundo inteiro, já está consolidada e possui um alto nível de proteção às informações que transitam neste ambiente, tanto no Brasil quanto no resto do mundo”, diz.

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E já que o assunto é tecnologia nada mais conveniente do que falar sobre o futuro. No caso, o futuro da TI. Um bom palpite a respeito quem traz é Marcelo Porto, presidente da IBM Brasil. “A grande novidade para esse ano e para os próximos são os sistemas e serviços que usam computação cognitiva. Esses sistemas na nuvem aprendem de uma forma muito semelhante a do ser humano, via compreensão da linguagem natural, gerando hipóteses baseadas em evidências e dando respostas de caráter probabilístico”, explica. “Eles assimilam dados continuamente, crescendo em valor e conhecimento ao longo do tempo a partir de suas interações com o entorno. Quanto mais velhos, mais eficientes e valiosos. Podem extrair informações importantes de um vasto conjunto de dados, com inúmeras possibilidades combinatórias, e que exigiriam um tempo muito longo para serem analisados com os métodos tradicionais de tratamento da informação”. Porto observa que a IBM possui seu próprio sistema cognitivo na nuvem, o Watson. O produto é muito empregado na área de saúde nos EUA e, no Brasil, está sendo usado pelo Bradesco.

E especificamente a TI nacional, para onde vai? “Entendemos que o país possui condições e potencial de se tornar um líder global entre as economias conectadas, oferecendo oportunidades de transformação digital a todos os tipos de empresa, e inclusive se destacando como um polo de criação de startups”, responde Pan Chulin, presidente da Huawei para a região sul da América do Sul. A companhia é uma das gigantes chinesas da tecnologia da informação. “No Brasil, iniciativas como o Programa Nacional de Banda Larga e, mais especialmente, o Banda Larga para Todos têm tido êxito na ampliação do acesso à internet. Com eles o país pretende fornecer a mais de 90% de seu povo banda larga de alta velocidade e levar fibra óptica a 45% da população urbana. Porém, para se consolidar como destaque global neste campo, é preciso que iniciativas de promoção da indústria local de TIC proliferem. O Brasil tem de ampliar a conectividade e participar do debate acerca da indústria 4.0 se quiser manter-se competitivo”.

Na mesma linha segue Marco Stefanini, CEO da Stefanini, fabricante nacional de softwares industriais. Sua empresa vai crescer este ano, absorvendo concorrentes. “A estratégia de ir às compras em 2015 vai fortalecer nossa atuação dentro e fora do País e contribuir para que alcancemos as metas propostas. Vamos investir fortemente na internacionalização e em negócios não só no Brasil, mas também em outras nações. No ano passado estivemos mais tranquilos nesse sentido, mas agora vamos retomar as aquisições”. Ele detalha: “Até agora, tivemos quatro movimentações importantes em 2015. Anunciamos a incorporação parcial da IHM Engenharia; nos unimos à Tema Sistemas, presente no mercado financeiro há 30 anos, para criar a joint venture Stefanini Capital Market; e lançamos a Inspiring, braço de telecom do Grupo Stefanini. Por último, divulgamos em junho a abertura de um escritório em Ontário, no Canadá, considerado o 2º maior pólo de tecnologia da informação da América do Norte”. Ele conclui que, embora os números da economia brasileira não sejam os desejados, a Stefanini acredita que o mercado de TI precisa reagir. “Certamente 2015 e 2016 serão anos mais difíceis, mas teremos que enfrentá-los com maior eficiência operacional e com a oferta de soluções que realmente impactem positivamente no negócio do cliente”, aposta.

Aliás, por falar em crise, Aleksandar Mandić tem uma boa história a respeito. Ele hoje se dedica integralmente ao aplicativo que criou no início de 2013, o MandicMagic. O que é este app? Trata-se de uma rede social de compartilhamento de senhas wi-fi de locais de circulação pública. O MandicMagic fornece senhas de restaurantes, cafés, clínicas e outros estabelecimentos onde é comum que haja acesso livre à internet. Cerca de 35 mil pessoas por dia fazem download do app. Quanto à história, é o próprio Mandić quem a conta. “A TI tende a crescer nos maus momentos, pois traz corte de custos e aumento da produtividade”, começa ele. ”Então, recentemente, estava conversando com um amigo, executivo do setor, e perguntei como iam os negócios. Ele me respondeu: veja, até há pouco tempo atrás não iam bem; mas agora, com a crise, tudo melhorou”. Um fecho brilhante, dado pelo maior pioneiro de nossa internet, a um debate sobre o presente — e o futuro — da TI brasileira.

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sábado, 10 de setembro de 2016

Sistemas de Governo

Sistemas de governo

Monarquia


Monarquia é um sistema de governo em que o monarca, imperador ou rei, governa um país como chefe de Estado. O governo é vitalício, ou seja, até morrer ou abdicar e a  transmissão de poder ocorre de forma hereditária (de pai para filho), portanto não há eleições para a escolha de um monarca.
Este sistema de governo foi muito comum em países da Europa durante a Idade Média e Moderna. Neste último caso, os monarcas governavam sem limites de poder. A monarquia ficou conhecida como absolutismo. Com  Revolução Francesa (1789), este sistema de governo entrou em decadência, sendo substituído pela República, na grande maioria dos países.
Hoje em dia, poucos países utilizam este sistema de governo e, os que ainda o usam , conferem poucos poderes nas mãos do rei. Neste sentido, podemos citar as Monarquias Constitucionais do Reino Unido, Austrália, Noruega, Suécia, Canadá, Japão e Dinamarca. Nestes países, o rei possui poderes limitados e representa o país como uma figura decorativa e clássica.
O período monárquico no Brasil ocorreu entre os anos de 1822 e 1889,  com os reinados de D. Pedro I e D. Pedro II.

Parlamentarismo

 Parlamento Português

O Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) proporciona a sustentação política (apoio direito ou indireto) para o poder executivo. Sendo assim, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser constituído e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, na maioria das vezes, exercido por um primeiro-ministro (chanceler).
O sistema parlamentarista pode se apresentar de duas maneiras:
  • Na República Parlamentarista, o chefe de estado (com poder de governo) é um presidente eleito pelo povo e empossado pelo parlamento, por tempo determinado.
  • Nas Monarquias parlamentaristas, o chefe de governo é o monarca (rei ou imperador), que assume de forma hereditária. Neste último caso, o chefe de estado (quem governa de fato) é um primeiro-ministro, também chamado de chanceler.
O parlamentarismo tem sua origem na Inglaterra Medieval. No final do século XIII, nobres ingleses passaram a exigir maior participação política no governo, comandado por um monarca. Em 1295, o rei Eduardo I tornou oficiais as assembléias dos representantes dos nobres. Nascia assim, o parlamentarismo inglês.
Países parlamentaristas na atualidade: Canadá, Inglaterra, Suécia, Itália, Alemanha, Portugal, Holanda, Noruega, Finlândia, Islândia, Bélgica, Armênia, Espanha, Japão, Austrália, Índia, Tailândia, República Popular da China, Grécia, Estônia, Egito, Israel, Polônia, Sérvia e Turquia.
O sistema parlamentarista é um sistema mais flexível que o presidencialista, pois em caso de crise política, por exemplo, o primeiro-ministro pode ser substituído com rapidez e o parlamento pode ser derrubado o que no caso do presidencialismo, o presidente cumpre seu mandato até o fim, mesmo em casos de crises políticas.

Presidencialismo


Luiz Inácio Lula da Silva - 35.º presidente do Brasil
O presidencialismo é um sistema de governo no qual  o presidente é o Chefe de Estado e de Governo. Este presidente é o responsável pela escolha dos ministros que o auxiliam no governo.

No sistema de presidencialismo, o presidente exerce o poder executivo, enquanto os outros dois poderes, legislativo e judiciário, possuem autonomia.

O Brasil é uma República Presidencialista deste 15 de novembro de 1889, quando ocorreu a Proclamação da República.
No Brasil o sistema parlamentarista existiu entre 7 de setembro de 1961 e 24 de janeiro de 1963, durante o governo do presidente João Goulart.

Regime/Ditadura Militar


A Ditadura Militar é uma forma de governo no qual  o poder político é efetivamente controlado por militares governaram o país, suprimindo direitos civis e reprimindo os que são contra este regime de governo. Este regime pode ser oficial ou não, ou misto onde os militares exercem forte influência sem ser o dominante.
Na sua grande maioria os regimes militares são constituídos após um golpe de Estado derrubando o governo anterior.
No Brasil o regime militar existiu entre os anos de 1964 a 1985. Caracterizando-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura,  perseguição política e repressão aos que eram contrários ao regime militar.

Fonte: http://www.sohistoria.com.br/ef2/sistemasgoverno/

segunda-feira, 18 de julho de 2016

41% dos jovens querem trabalhar em uma empresa flexível.

41% dos jovens querem trabalhar em uma empresa flexível.

Uma pesquisa realizada pelo site 99jobs.com em parceria com a Oficina da Estratégia revela que os jovens procuram cada vez mais empresas inovadoras e que ofereçam flexibilidade no trabalho.
Chamado de “Jovens e o Sentido do Trabalho”, o estudo contou com 1 625 pessoas com idade entre 23 a 27 anos e busca mostrar os principais pontos de vista sobre os jovens em relação ao trabalho.
Segundo o levantamento, metade dos jovens entrevistados trabalha em ambientes corporativos tradicionais, como bancos e indústrias.
No entanto, 41% deles sentem vontade de trabalhar em uma empresa flexível e inovadora, enquanto 32% desejam ter um negócio próprio.
Atualmente, apenas 15% dos jovens são donos de negócios e 23% trabalham em uma empresa com ambiente flexível.
Além de priorizar a inovação, outro ponto interessante levantado pela pesquisa fala sobre a definição de trabalho por esses jovens.
De acordo com o questionário, respondido por 1 305 pessoas, 79,9% dos entrevistados descrevem o trabalho como algo que agrega valor às suas vidas.
76,3% afirmam que trata-se de algo que fazem para ganhar dinheiro e 62,6% que têm a sensação de pertencimento ao trabalhar. Já para 61,8%, o trabalho é algo que contribui com a sociedade.
Ao falar sobre os aspectos mais valorizados pelos jovens, 46% acham que as tarefas a serem desempenhadas são o item mais importante.
Enquanto isso, 45% priorizam as pessoas com quem irão trabalhar, e 43% dão importância para o tipo de profissão ou ocupação que desempenham.

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/41-dos-jovens-querem-trabalhar-em-uma-empresa-flexivel

segunda-feira, 11 de julho de 2016

10 Dicas para manter seu Notebook,PC ou Tablet rápido sem instalar nada.

Algumas dicas para que você deixar e manter seu computado, notebook, ou tablet com a velocidade adequada que ele tem e caso você não sinta segurança de executar todas as tarefas as mais simples podem ser executadas tranquilamente.
Lembro que eu não sou nenhum especialista nesta área apenas um usuário que conhece um pouco devido a necessidade de manter meus aparelhos de forma utilizável.
Neste post eu faço um compilado de alguns posts de sites que costumo ver estes conteúdos são muito pertinentes para o propósito de manter o desempenho e segurança do seu equipamento.
Com o tempo os computadores acabam ficando mais lentos o que pode dificultar o uso no dia a dia. Isso pode ter diversos motivos, como HD lotado, falta de limpeza no sistema, programas rodando em segundo plano e mais. Para ajudar, veja a lista com sete funções que podem ser feitas no PC para deixar ele mais rápido, de forma prática e sem instalar nada.
 Homem preocupado no computador (Foto: Pond5)

1) Limpeza de disco/cache
É recomendada uma limpeza frequente no sistema do computador, já que durante o uso e acesso à Internet ele acumula arquivos temporários, cache, relatórios de erro ou mais inúteis, que podem lotar o espaço interno sem você perceber. No Windows, há uma ferramenta nativa para esse processo.
Faça a limpeza de disco no computador com frequência (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)
Para acessar, clique no menu iniciar, selecione “Acessórios” , “Ferramentas do sistema” e depois “Limpeza do Disco”. Após a análise, marque os itens que deseja limpar e conclua em “Ok”. Observe que cada item mostra o espaço ocupado no PC.

2) Desinstalar programas

O usuário pode deixar o computador mais rápido tirando alguns programas que não usa mais. O processo pode ser feito pelo computador nativamente para remover navegadores, programas de torrents e mais. Acesse o “Painel de Controle” e em “Programas” selecione “Desinstalar um programa”.

Desinstale programas que não precisa mais (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)

Clique no software da lista e confirme em “Desinstalar”. Depois é só seguir os passos de cada programa para concluir a ação. É recomendado reiniciar o computador depois de desinstalar os programas.

3) Limpar pastas de arquivos inúteis e esvaziar lixeira

Algumas pastas no computador podem acabar sendo esquecidas pelos usuários e acumular muitos arquivos pesados. Um bom exemplo é a pasta de “Downloads”, com diversos itens que nem são utilizados, torrents antigos, fotos já salvas e mais. Vale dar uma vasculhada no PC e deletar o que não precisa mais.
Exclua arquivos e esvazie a lixeira no computador (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)

Isso libera espaço e faz o computador processar os dados de forma mais rápida. Ao final, delete tudo da lixeira: clique com o botão direito no ícone na área de trabalho e selecione “Esvaziar Lixeira”

Confira o tamanho do HD e deixe espaço livre (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)


5) Desfragmentação de disco

Os usuários também podem fazer uma desfragmentação de disco para que o sistema fique mais fluido. O processo junta elementos soltos no sistema e “organiza” os dados para que na hora do clique tudo responda da melhor forma. O processo também é nativo do Windows: acesse o menu Iniciar, selecione “Acessórios”, “Ferramentas do sistema” e por fim “Desfragmentador de disco”. Este processo não é recomendado para usuários de SSD 

Inicie o processo por “Analisar Disco” e após a conclusão selecione “Desfragmentar Disco”. O recurso pode demorar algumas horas para concluir, sendo indicado deixar rodando durante a noite, por exemplo, sem movimentações no sistema. Depois, reinicie o computador. Confira o tutorial para o processo completo no Windows 7 e no Windows 8.

Faça a desfagmentação de disco (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)

6) Ver quais programas estão rodando e encerrar

Alguns programas podem ficar rodando em segundo plano, consumindo armazenamento e memória RAM do seu computador. E isso pode deixar o uso mais lento. Para conferir o que está aberto no PC, acione o comando de teclado “CTRL+SHIFT+ESC” para abrir o Gerenciador de Tarefas do Windows. Em “Aplicativos” são mostrados os programas abertos. Clique em um deles e selecione “Finalizar Tarefas” para fechar.

Encerrar programas e executáveis que estão rodando (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)

Na aba “Processos” serão indicadas as aplicações que estão rodando também em segundo plano no computador, e quanto de memória está consumindo. Encontre os que não precisa e conclua em “Finalizar Tarefa”. Vale ter cuidado para não fechar nada do sistema operacional, da Microsoft, como o “Explorer”, que se trata da barra de navegação e não browser.

7) De olho no desempenho

O Gerenciador de Tarefas do Windows também mostra o quanto da CPU e memória RAM estão sendo consumidos durante o uso, com gráficos. Assim, você pode ter uma ideia se tem algum problema nesse quesito. Para acessar, acione o comando de teclado “CTRL+SHIFT+ESC” e depois clique a aba “Desempenho”.

Gerencie o desempenho do seu computador (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)

Serão mostrados os dados em gráficos: observe o nível de consumo de cada item. Caso prefira ver cada aplicação do computador e o quanto está afetando o sistema, selecione o item “Monitor de Recursos”. Os itens estarão separados por CPU, Disco, Rede e Memória. Quer conhecer mais opções? Veja a lista com os utilitários mais práticos para melhorar o desempenho do PC.

8) Remover programas de inicialização automática

Muitos programas acabam programando para se inicializarem automaticamente toda vez que você ligar ou reiniciar o computador, e isso pode deixar o processo mais lento. Para conferir, e escolher quais programas manter nessa função, acesse “Executar” no menu iniciar (atalho: Wind+R) e digite “services.msc” (sem aspas).

Remover servições com inicialização automática (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)

Será aberta uma lista com os serviços sendo executados de forma automática, manual ou desativados. Clique duas vezes em um deles que seja inútil estar rodando e altere no menu para “manual” ou “desativado”. Confirme em “Ok”.

O comando “msconfig” (sem aspas) no Executar mostra os executáveis que são inicializados com o sistema. Selecione a aba “Inicialização de programas” e desmarque todos que você não quiser que inicie automaticamente. Confirme em “Aplicar”.
Gerenciar aplicações inicializadas no computador (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)

Em ambos os casos, não é recomendado encerrar softwares como antivírus, conexões Wi-Fi ou demais funções importantes para o funcionamento do seu computador, então escolha com cuidado. 

9) Limpeza da Área de Trabalho
Apesar de ser de conhecimento geral, há usuários menos experientes – ou descuidados – que deixam muito conteúdo disposto na área de trabalho (desktop) do PC, tornando a inicialização mais lenta. São atalhos e arquivos que precisam ser carregados cada vez que a máquina é ligada novamente.
Exclua atalhos da área de trabalho (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

É indicado sempre deixar o desktop o mais limpo possível, guardando arquivos em pastas nos Meus Documentos, e excluindo atalhos desnecessários. Basta clicar com o botão direito do mouse sobre um item e selecionar "Excluir". 

É importante também sempre desmarcar a criação de atalhos na área de trabalho no processo de instalação de novos programas. Quando deletar o conteúdo desnecessário do desktop, limpe a lixeira também: clique com o botão direito no ícone na área de trabalho e depois em "Esvaziar lixeira".

10) Desinstalar barras de ferramentas do navegador

Outro item indesejado que chega com a instalação de programas no sistema operacional é a barra de ferramentas do navegador. Dependendo do tipo, ela pode incluir diversos links inconvenientes na janela e atrapalhar a experiência de navegação e até a visibilidade da página na Internet.

Antivírus Avira é só um dos muitos programas que instalam barras de ferramenta no navegador (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Desinstale as barras de navegação usando o mecanismo do seu programa favorito, seja Google Chrome , Mozilla FirefoxInternet Explorer, entre outros. De modo geral, basta entrar nas configurações do navegador para eliminá-las, ou mesmo clicando com o botão direito do mouse sobre elas e selecionando a opção de excluir.


Veja o tutorial para acessar no Windows 8. As dicas foram executadas no Windows 7 mas também podem ser executadas no windows 8, 8.1 e 10.

Lembrando também que recomendo o uso do  antivirus do próprio windows do Windows defender eu utilizo ele desde 2009 e nunca tive problemas com infecção de virus ou spywares.

Abaixo deixo os links de onde tirei estes conteúdos são sites muito bons que podem lhe ajudar a manter seu pc legal e utilizar ele de forma correta.

http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2014/03/cinco-dicas-deixam-o-computador-mais-rapido-em-poucos-minutos-teste.html

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/07/confira-dicas-para-deixar-o-computador-mais-rapido-sem-instalar-nada.html

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A Gestão da Qualidade e a Sobrevivência das Pequenas Empresas

A Gestão da Qualidade e a Sobrevivência das Pequenas Empresas

A Gestão da Qualidade pode parecer algo muito distante para as pequenas empresas este artigo que encontrei em um dos sites que costumo visitar, ele fala um pouco das necessidades de padronização e gestão de processos para pequenas e micro empresas.

Uma opção é a Gestão pela Qualidade que não difere muito da Gestão da Qualidade mas é muito mais simples de ser implementada, se tiver duvidas sobre o assunto me escreva que posso te ajudar sem compromisso.

Boa leitura e lembre de comentar o post e seguir o blog.

Há tempos estamos presenciando através dos meios de comunicação, tanto escrita como falada, uma avalanche de referências a respeito das dificuldades de sobrevivência por que passam as Micro e Pequenas empresas

Os assuntos giram em torno de capital de giro,  alta taxa de juros, financiamentos, folha de pagamentos, negociação com fornecedores, inadimplência, créditos, impostos, reforma tributária,  concorrência, competitividade, e por fim a própria sobrevivência.


Enfim, o resumo de tudo é como trilhar o caminho da sobrevivência.

Queremos através deste artigo, clarear e amenizar um pouco esta  situação, oferecendo aos nossos pequenos empresários  uma reflexão, pois sabemos a importância e o que representam para a nossa economia,  na geração de emprego e renda.

A nossa proposta para reflexão, parte do princípio de que os pequenos e micro empresários, na pessoa de seu proprietário, devem se conscientizarem da importância que as oportunidades descritas no cenário acima,  lhes estão oferecendo, para iniciar a implantação de um programa de Gestão pela Qualidade  em suas empresas.

O mercado tem mostrado que a implantação   de uma  Gestão pela Qualidade, torna uma  empresa mais produtiva e competitiva, fortalecendo assim a sua sobrevivência.

Não podemos esquecer, que por trás de muitos  pequenos negócios, estão pessoas que ao mesmo tempo  administram, compram, vendem, vão ao banco, realizam pagamentos, enfim  são em muitos casos o “faz tudo” nas empresas.

Entretanto, é esta mesma pessoa que precisa parar por um instante, e tomar uma  decisão, que rapidamente mudará  os destinos, para melhor, de seu negócio, promovendo melhorias, cujos reflexos imediatos, será na maior competitividade e na  elevação da satisfação dos Clientes.

A seguir apresentamos os desafios a serem enfrentados pelo pequeno empresário, na implantação de uma Gestão pela Qualidade, e que o auxiliará na sobrevivência  de sua empresa.

O primeiro Desafio, será desenvolver um  modelo de Gerenciamento participativo, mudando a maneira antiga de “tocar” o negócio, para um novo modelo, com planejamento, delegação e Treinamento, gerando mais participação de seus funcionários, o que resultará também na maior motivação de sua equipe.

O segundo desafio, será utilizar o planejamento como ferramenta em  todas as atividades da empresa, seja ela de qualquer natureza,  com o objetivo de evitar ações impensadas, que na maioria das vezes geram altos  custos, falhas e desperdícios de toda espécie.

O terceiro desafio, será monitorar continuamente o ambiente interno e externo da empresa, registrando, pesquisando e analisando  tanto o clima dos funcionários, como a satisfação dos Clientes externos, o que garantirá o contínuo aprimoramento de seus produtos ou serviços.

O quarto desafio, será deixar a informalidade, o mercado atual, não comporta mais gerir uma empresa com decisões informais, com base na intuição, pois elas tem contribuído para a perda de competitividade.
Uma administração moderna, não comporta mais decisões com base na informalidade, exigindo, assertividade, velocidade e agilidade, e este desafio poderá ser obtido com a prática da Gestão pela Qualidade.

O Quinto desafio, será divulgar o seu produto ou serviço de maneira correta. Para muitos empresários, a propaganda  “boca a boca”,  ainda é a melhor divulgação, mas em tempos globalizados e informatizados, devemos e precisamos utilizar novas estratégias de publicidade, para atingir  os clientes, garantindo um retorno mais rápido aos investimentos realizados.
Muitas empresas apesar de possuírem excelentes produtos ou serviços, vivem engatinhando, por não praticarem uma publicidade de modo eficaz, muitas vezes jogando dinheiro fora, justamente por fazer uma divulgação correta.

A maior dificuldade nestas mudanças, está na cultura de nossos pequenos empresários, resistentes à modelos de gestão, onde a participação dos funcionários é a principal exigência.

Portanto, a aplicação dos princípios da Gestão pela Qualidade, é uma questão de sobrevivência, para centenas de  pequenas empresas.

São decisões simples de tomar e que  passa a ser a tábua de sobrevivência de nossos pequenos empresários, elevando assim, a  qualidade, a produtividade e a competitividade, num cenário de muitas dificuldades e com altíssima concorrência.

Os resultados imediatos logo aparecerão, como; melhor planejamento das atividades, maior motivação e colaboração dos funcionários, melhor organização interna, redução dos custos operacionais, menos desperdícios, maior produtividade, elevação do espírito da equipe, maior satisfação dos Clientes, e por fim contribuindo para a sobrevivência  da empresa.

Boa sorte.


Fonte: http://www.qualidadebrasil.com.br